domingo, 13 de fevereiro de 2011

Alma

Sinto que estou esmorecendo, meu corpo dói, minha cabeça também, mas o que mais dói é o peito, afogado, agoniado, agonizante. Sinto uma dor que não sei explicar de onde vem, mas eu a sinto como se estivesse muito próxima. Acredito que seja uma dor na alma.
Minha alma rebelde que não pode ser manifestada. Não posso ser quem eu quero, não posso sair, beber, fumar, me embebedar, me vestir toda de negro, pintar meus olhos e não se importar com os borrões. Não dá, não posso, não quero. Mas a minha alma quer, e pede, e implora.. e dói, dói de pensar que, se eu fosse um pouco mais nova, eu poderia ser o que eu quisesse, porque quando se tem 18 anos você tem o mundo aos seus pés, é a idade limite de ser quem você é. Depois você acaba sendo uma pessoa que os outros querem que você seja.
Se minha alma pudesse se expressar, provavelmente diria que quer voar, que se libertará, correr pela chuva, nadar nua num rio, viver! E é difícil viver se você está morta. Você respira, pensa, come, sofre, chora, mas está morta para a vida que você queria viver e já não pode mais.
É assim que me sinto, morta por fora, viva por dentro. Viva n'alma, que quer ser libertar de uma vida morta.



*Esse texto (ridículo) eu fiz há 1 ano. E é impressionante como eu me sinto igual...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pergunta

Por que as pessoas supervalorizam a verdade e, quando ela surge, simplesmente ficam revolts?

Pensamentos vagos

Daí que estava revendo o troca de famílias com a Clarah Averbuck, e olha, taí que eu comecei a admira-la mais ainda, por ser, tão visceral e intensa que isso incomoda, mas incomoda não a mim, que sou (menos, admito) intensa como ela e assumo a todos. Porque tem milhares de pessoas como ela e que não se importam/não divulgam/reprimem isso como se fosse o maior pecado do mundo e olha, não é.
Por exemplo, hoje a minha vontade, sem brincadeiras, é se jogar de cima de uma janela, da mais alta, mas longe de mim querer morrer, não quero. Quero é sentir a sensação, sabe, de se ver caindo num abismo, a sensação física, pois a psicológica tô sentindo desde muito tempo, mais precisamente desde que esse ano de merda começou. O que 2010 teve de legal, 2011 tá tendo de CÚ (eu sei que cu não tem acento, mas foi pra expressar realmente o que eu sinto)
Eu mesmo trocaria um dia de 2010 pelo ano todo de 2011. Foda é que nem dá pra aguardar muito e querer que o ano acabe, já que o próximo será o fim do mundo e né, como eu disse no começo, morrer ainda está fora dos meus planos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Estreiando a budega

Tô escrevendo mesmo pra desabafar, até porque não vou divulgar (não pretendo) divulgar essa droga de espaço. A verdade é que eu não curto muito escrever no papel sobre minha vida, sei lá, deu de diarinhos adolescentes de quando eu era mega retardada e achava que um feioso era o amor da minha vida e imaginava-me ganhando sorteios de carro pra dar o prêmio a ele, sabe? Muito idiota.
Amor mesmo é uma coisa meio idiota, um belo dia você está lá apaixonada, aos beijos, no outro dia você não consegue nem olhar na cara do sujeito, ou porque você continua apaixonada e está envergonhada ou porque você sentiu que não era uma boa vocês repetirem e, sabe, pegou um nojinho danado.
A verdade é que eu mesmo não vejo sentido no que eu escrevo, nem mesmo tenho uma inspiração, nem mesmo acho que o título do blog ficou bom, mas né, minha vida é muito mexican soap opera, primeiramente moro num Estado que eu não considero meu, acho bem chato, odeio praia e vivo numa cidade praiana, odeio calor e escolhi uma futura profissão que me fará torrar dentro de um terno, principalmente nesse calor senegalês da cidade em que me encontro e, sobretudo, odeio os bichos da chuva que vêm quando, obviamente, chove.
Segundo porque meus amigos estão divididos pelo Brasil varonil, espalhados, sobretudo em São Paulo (s2 SP, MINHA TERRA, um beijo) e Rio Grande do Sul (estado risadinha, como curto chamar).
Terceiro que meu lema na vida amorosa é, para todo e sempre, SÓ ME FODO NESSA MERDA.
Anyways foda-se. Vamo que vamo, espero que não seja mais um blog abandonado.